Talvez sim.
Talvez não.
A escravidão chegou ao fim,
Hoje ate nos estendem a mão.
Será que quando virem meus cabelos encaracolados,
E Esta minha cutiz parda,
Será que não ficarão amolados,
Ao verem que não tenho nenhuma sarda?
Alguns empinarão seus narizes,
Outros sentirão dores em suas verdes varizes,
Poderão ate reclamar aos brados,
Os recalcados e os desequilibrados.
É que não há em lugar algum,
Digo, em lugares de destaque,
Danças e sons de atabaque
De Afro descendente nenhum,
Será que os negros são poucos?
Ou Será que há muitos brancos?
Mas isto não vem ao caso.
O que importa é o que eu faço.
Eu faço poesias.
Escrevo poesias.
Vivo de poesia.
Sou todo poesia.
Só fui conhecer as letras,
A língua portuguesa e as suas regras,
Assim que comecei a ler,
Desde então não parei mais de escrever.
Talvez não.
A escravidão chegou ao fim,
Hoje ate nos estendem a mão.
Será que quando virem meus cabelos encaracolados,
E Esta minha cutiz parda,
Será que não ficarão amolados,
Ao verem que não tenho nenhuma sarda?
Alguns empinarão seus narizes,
Outros sentirão dores em suas verdes varizes,
Poderão ate reclamar aos brados,
Os recalcados e os desequilibrados.
É que não há em lugar algum,
Digo, em lugares de destaque,
Danças e sons de atabaque
De Afro descendente nenhum,
Será que os negros são poucos?
Ou Será que há muitos brancos?
Mas isto não vem ao caso.
O que importa é o que eu faço.
Eu faço poesias.
Escrevo poesias.
Vivo de poesia.
Sou todo poesia.
Só fui conhecer as letras,
A língua portuguesa e as suas regras,
Assim que comecei a ler,
Desde então não parei mais de escrever.
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